quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Trabalho, praxis social e educação...

Trabalho, práxis social e educação:

notas para uma teoria da atividade educativa

Epitácio Macário


O artigo discute a natureza e a especificidade da atividade educativa no âmbito da práxis social. Expõe, inicialmente, as categorias “objetivação” e “apropriação” como momentos constitutivos do trabalho e da práxis social. Sobre estes fundamentos, mostra a necessidade, a função social, o sujeito e o objeto da atividade educativa. O texto fundamenta-se no pensamento de Lukács e Leontiev.

Confira o artigo na Revista Perspectiva da UFSC

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Revista da Rede de Estudos do Trabalho



Apresentação

Dossier
Seminário do CETROS - Centro de Estudos do Trabalho e Ontologia do Ser Social

"Crise Capitalista, Questão Social e Questão Urbana"

Epitácio Macário (Org.)

Erlenia S. do Vale (Org.)

Ma. do Socorro C. Maciel (Org.)

Felipe A. R. Cavalcante (Org.)


Artigos

"A crise na era da destruição predatória"
Francisco José Soares Teixeira


"Crise de superprodução e crise estrutural do capital"
Rodrigo Dantas

"Crise do capital e Questão Social"
Roberto Leher

"Crise capitalista e Questão Social na Contemporaneidade"
Gilmaísa Macedo da Costa


"A Mercadoria Força de Trabalho Como Fator Fundante da Luta de Classes e das Organizações Operárias"

José Eudes Bayma Bezerra

"As Metamorfoses do Mundo Social do Trabalho e a Educação Profissional "

Giovanni Alves e Jeinni Kelly Pereira Puziol

"Trabalho e Educação em Marx e Gramsci"
Ailton Pereira Morila Regina Célia Mendes Senatore

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Controle do trabalho: a ilusão do poder e o poder da ilusão


RECURSOS HUMANOS E SERVIÇO SOCIAL DE EMPRESA: MEDIAÇÕES DO CONTROLE DO TRABALHO

Epitácio Macário
Isabel Cristina Pereira Viana
André Bezerra de Holanda

O texto analisa as práticas do setor de Recursos Humanos (RH) e de Serviço Social como mediações do controle da empresa sobre os trabalhadores. Ele é parte do relatório de uma pesquisa realizada nos anos de 2008 e de 2009 no âmbito do Centro de Estudos do Trabalho e Ontologia do Ser Social – CETROS. No primeiro tópico, discutem-se as bases teóricas da pesquisa; nos tópicos seguintes, analisam-se os dados coletados junto aos sujeitos responsáveis pelo RH e pelo Serviço Social de quatro das maiores empresas do ramo têxtil que operam na região metropolitana de Fortaleza. Tivemos que fazer um recorte do relatório, deixando de fora a análise circunstanciada das falas dos assistentes sociais e as entrevistas concedidas pelos diretores do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Fortaleza. (ver artigo completo).


O artigo foi apresentado no VII Seminário do Trabalho - Unesp/Marília, 24 a 28 de maio de 2010.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

II EPMARX - Encontro de Grupos de Pesquisa Marxistas

O II Encontro de Grupos de Pesquisa Marxistas, promovido pelo (GEMA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tem como objetivo apresentar os trabalhos desenvolvidos pelos participantes, sob o ponto de vista crítico, tendo como eixo a perspectiva materialista histórico dialética e como corte a questão do sujeito revolucionário nos dias de hoje Grupo de Estudos Marxistas. Os professores Epitácio Macário e Erlênia Sobral, membros do CETROS, comporão as mesas "Todo educador precisa ser educado" (25.05) e "Desafios da formação sob a perspectiva marxista" (26.05), respectivamente. O II EPMARX será realizado no auditório do Centro de Educação (Campus do Recife), nos dias 24, 25 e 26 de maio de 2010. (ver mais).

OBJETIVO GERAL
:

Realizar um encontro de estudos e de apresentações de trabalhos que favoreçam o debate a partir da perspectiva marxista relacionados com o eixo “o sujeito revolucionário e seus desafios atuais”.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1 – Fortalecer os grupos de estudos e pesquisas que tem relação com a perspectiva materialista dialética histórica.
2 – Fomentar o intercâmbio entre os grupos de pesquisa.
3 – Debater o tema com uma bibliografia comum, para aprofundamento dos debates no referido encontro.
4 – Tematizar o debate sobre o sujeito revolucionário a partir das reflexões de Marx encontradas nas “Teses sobre Feuerbach”.
5 – Discutir os trabalhos apresentados desde pesquisadores experientes como também de estudantes que começam seu processo investigativo com a finalidade de fomentar o crescimento comum de todos participantes.

Site do evento: http://epmarx.blogspot.com/

terça-feira, 9 de março de 2010

Revista LABOR

O segundo número da Revista do Laboratório de Estudos do Trabalho e Qualificação Profissional (Labor), da UFC, acaba de ser publicado. O Labor é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFC. A publicação, que tem conselho editorial e científico internacionais, publica artigos, entrevistas e ensaios inéditos na área de Trabalho e Educação, Marxismo, Teoria Crítica. O segundo número traz entrevistas com Michael Löwy e o Prof. Arno Münster.
"Estamos abertos permanentemente à recepção dos trabalhos que, após passarem pelo comitê científico, serão publicados pela ordem de aprovação nos números semestrais da revista", diz Enéas Arrais Neto, editor da revista, Coordenador do Labor e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFC.
Confira, em especial, o artigo "Qual alternativa? Uma questão tecida na esperança do futuro" da Profª Beth Furtado, pesquisadora do CETROS – Centro de Estudos do Trabalho e da Ontologia do Ser Social e Secretária do SINDUECE – Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Ceará.
RESUMO

A inegável e crescente desumanização e coisificação do homem, visível para além do fantástico shopping center que o capital projetou transformar o mundo, mostram o aprofundamento das contradições e o esgotamento das soluções emergenciais propostas pelo capital para a crise que nos dias atuais assumiu a forma estrutural e atingiu proporção global. A adoção de uma linha de menor resistência como opção histórica do capital no percurso da sua reprodução exalou um espectro de morte anunciada que se faz sentir não somente pela produção do desperdício exigido pela necessidade de aceleração do tempo de circulação - consumo; pelo recrudescimento dos conflitos que se transferem do âmbito interno à esfera internacional na forma de conflitos bélicos manipulados pelo capital; e, também, pelo colapso do modo de controle do incontrolável capital. A pulsão das contradições advindas do imperativo de expansão do capital, frente ao que parece ser a única alternativa histórica para a humanidade, não revela na expressão fenomênica da circulação globalizada a exaustão da sua base produtiva. Viver num mundo aparentemente sem alternativa obriga a pensar para além dele. A proposta deste artigo é refletir sobre a crise do capital mundializado e o desafio da construção do futuro da humanidade.